sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tem horas que nem contar até 10 resolve. Gente legal e educada só se fode!

Eu acho que esse post é mais um desabafo: ODEIO BUROCRACIA!!! Hoje em dia eu acredito que é algo que existe para afastar os cidadãos dos seus direitos, protelar ao máximo algo que já devia ter sido feito ou saciar o sadismo de alguns funcionários entediados.

É uma coisa louca. Eu passei uma hora da minha vida hoje numa repartição e sem brincadeira, ouvi mais de 10 siglas diferentes. Isso quando na verdade fui apenas assinar um contrato. Estou trabalhando há mais de um mês e as criaturas não conseguiram colocar o meu contrato no eixo. Primeiro foi uma maldita rasura na ata da minha seleção, posteriormente o número da minha identidade que erraram (pobre de mim que achava que o trabalho deles era só esse e que não tinha como errar). Claro que devem receber uma penca de processos todos repletos de números e de nomes e de datas e uma hora um ou outro sai com um erro, normal, mas um mês é foda.

Eu não sei o que é pior, o povo do RH ou o do meu departamento me mandando cobrar deles o andamento do processo. Até código para olhar no sistema me deram. Faltou me dar a senha de acesso e falar "Tá ai, te vira!". E eu que achava que isso era trabalho deles. Um dia me falaram "Professora, a senhora tem que ligar lá e falar com o Fulaninho e perguntar o que aconteceu." Eu respondi "Tudo bem, mas vcs mandaram o meu processo?". Disseram que sim e era mentira.

Como a gente lida com isso? Vc já tentou conversar com um burocrata? Eles te perguntam "Vc já preencheu a SEI LÁ-OQ no PENTELHO 7? A data da POLTERGEISTIÇÃO foi anterior ou posterior a Homologação da parafuseta? Após um mês eu perdi a paciência. Depois de dizer um milhão de vezes que não sabia se a porra do contrato tinha ou não tinha passado pelo VTT, feito o Rappel, Rafting e levado uma dúzia de assinatura de uma penca de gente invisível, acabei dizendo que não sabia e que não queria saber. Fiquei com uma vontade imensa de dizer que a merda do nome ou da sigla ou do protocolo ou do cú da repartição que eu tinha q ir não me interessava em nada. Eu fui em todos os lugares e todo mundo só me mandou para outros lugares pingue-pongues. Eu fiquei com síndrome de batata quente. Quase disse "Sou professora de francês, não de administração ou secretariado executivo". Fiquei com outro comichão de falar "Eu não sabia que para dar aula disso eu tinha que ser técnica administrativa, eu achava que esse era o trabalho de vocês!". Mas minha educação burra que eu arrumei não sei aonde me deixou acreditar nas respostas vagas que recebia...

Por fim eu não sei o que acabou dando mais resultado, falar para os alunos que eles não teriam mais aula até os burocratas resolverem o pepino ou ficar andando de um lado para o outro tal uma barata tonta no sol escaldante das 3 da tarde em BSB... Só sei que hoje em dia tenho mais medo da burocracia do que do Grande Irmão.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Completamente sem assunto

Eu já li diversas crônicas sobre falta de inspiração. Numa delas o cronista até ensinava truques para se escrever quando não se tem nada para escrever. Mas infelizmente eu não sou cronista. Não dá para transformar o verdadeiro vazio da minha cabeça em algo engraçado.

Para falar a verdade eu ando mesmo preocupada. Tudo bem que a minha profissão não exige que eu seja muito criativa e talz, mas na minha vida toda sempre fui capaz de fazer ou comentários inteligentes ou engraçados sobre as coisas. Hoje em dia entro numa roda para conversar e o meu cérebro tá tão devagar que só ouço o pã! dentro dele como um pc dando pau.

Eu tive a capacidade de esquecer num conto de 82 páginas onde o cara tem uma relação sexual com um sargento e conversa com uma travesti chamado Isadora que isso acontecia. Simplesmente apaguei. Como eu consegui esquecer justamente a parte interessante, o motivo do conto?

E não para por aí, as idéias boas as interpretações interessantes e perspicazes já não me pertencem mais. Eu pareço o Edward Norton no clube da luta, mas ao contrário dele eu durmo só que parece que estou acordada. Tenho pesadelos com coisas do dia a dia, acordo achando que arrumei a mochila à noite e vejo que ela está bagunçada como estava quando cheguei em casa.

Que loucura! Alguém pode dizer "Vc deve estar trabalhando muito". Eu digo "Jura?". Se eu pudesse escolher (pq tem gente que pode e escolhe trabalhar), mas euzinha aqui, se pudesse trabalharia somente 4 horas por dia. No máximo 6 e só 5 dias por semana. Mas minha esperança está na semana que vem acho que vou conseguir adiantar as aulas e ficar só na tranquilidade nas semanas seguintes. Talvez até o meu cérebro volte a funcionar.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O doloroso dom de ensinar

Ser professor não é mole. Não é à toa que cada dia que passa temos menos interessados ou comprometidos com a causa. A educação nunca foi prioridade no governo e está em último lugar nas preocupações dos nossos ocupados governantes. Muito mais importante, aqui na Brazólia City é facilitar o trânsito das carruagens e diligências. Enquanto isso, loucos insanos continuam investindo tempo e gastando gargantas na esperança de colocar pelo menos mais um entre os muitos caminhos que nossos jovens podem trilhar.

Como se a situação precária, que todos sabemos existir, não bastasse ainda temos que concorrer com um pensamento maquiavélico da educação de mercado. O interessante nesse raciocício é que todos os resultados estão na mão do contratado, o professor. Você é visto como um reles prestador de serviço, isso quer dizer que se o cliente não ficar satisfeito a culpa é sua. O professor que antes gozava com um estado respeitável e podia exigir do aluno empenho agora é obrigado a mastigar o processo de aprendizado e tornar o "exigente" e preguiçoso aluno capacitado. Todos tem que ter a maravilhosa didática que agrade a gregos e troianos e é claro, tempo reduzido e processo simplificado. E tudo isso pra quê? Alimentar a doce ilusão de que aquele papel que o alundo traz na mão é uma conquista dele e não ônus do professor.

O que o aluno quer? Um papel que diga para o chefe que ele sabe aquilo e pronto. Quando será que ele vai ser testado? Talvez nunca, mas o professor com certeza será e fica cada vez mais amargurado ao ouvir dos alunos "eu peguei essa matéria só pra ganhar crédito". Muitas vezes ao ouvir isso sinto vontade de dizer "Toma, tá aqui seus 4 créditos e suma, mas nunca diga a ninguém que fui sua professora, diga que entrou num sorteio e ganhou assim, como num passe de mágica, 4 créditos".

Eu nunca ouvi um professor dizer "Estou aqui só pra ganhar o meu salário". Nós colocamos a nossa cara a tapa, mas ganhamos mesmo muita má fé na lata. Insinuações de que aquilo pra vida do aluno não serve de nada, que era melhor eu dar uma relaxada na matéria. Fico com uma vontade danada de dizer que a novela também não serve pra nada, mas você assiste, decora, lembra, então vai estudar a minha matéria fadada à não ser nada. Talvez a culpa seja da pedagogia que ensinou o professor a deixar o aluno expor sua opinião. Os alunos, destreinados, não souberam o que fazer com tanto poder então adotaram uma oposição. Veja como se encontra a situação.

Falar que o professor não tem culpa também não é a solução, mas eu garanto que a maior parte da culpa dos professores é, talvez, ter bom coração. A maior parte tem pena dos alunos, essa é a danação. O que mais me dói é trabalhar todo dia de 8 da manhã às 10hs da noite pra ouvir que o cara não queria ter trabalho. Mas eu me pergunto, e eu? Ele acha que eu gosto de ralar isso tudo e ouvir esse tipo de insinuação? Só lamento pra ele, mas eu não quero pensar que um dia vai falar "eu até fiz essa matéria na universidade, mas não aprendi nada". Pra quê fez então? O aluno não tem que fazer diferença? Cadeiras já tem na sala, ele não precisa ficar lá pra ocupar espaço. Lá tem o quadro, o ar, tudo isso pode fazer melhor esse papel. O que o cara quer afinal? Um papel, um diploma dizendo que se formou, que perdeu quatro anos da vida olhando pro quadro e de tão burro não aproveitou nada daquilo no final.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Tempo, tempo, mano velho!

Desgraçado! Eu não tenho um só pra mim, e ele nunca me pertencerá! Ai ai

A falta de tempo faz as idéias descolarem da cabeça. No meu caso elas ainda escorrem pelo chão tão diluídas que é impossível retomá-las. Uma leve sombra vaga na minha mente daquilo que uma vez pensei.

Mas, caso vc não seja como eu, vai aí mais uma dica literária! O livro é um romance de formação brasileiro da Conceição Evaristo: Ponciá Vicêncio. Ele conta a história da vida de uma menina negra no interior, neta de escravo liberto, mas que leva a vida ainda nas terras do ex-senhor de seu pai. O livro mostra a precária situação em que vivem os ex-escravos e a profundidade simples dos sonhos deles. É uma leitura rápida e muito agradável. As personagens são encantadoras e bem construídas e o que eu mais gostei no livro foi a passagem do tempo bem como na tradição africana - cíclico. Fica bem claro no livro que não adiante sermos senhorxs de nossas ações quando o tempo regula a eficácia delas.

É um livro difícil de achar, mas quem esbarrar com ele por aí, leia-o. Tenho certeza que não se arrependerá.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

10 dicas sobre sexo

É sempre isso na capa de uma revista "feminina". Claro que ainda existe uma matéria sobre como perder tantos quilos em uma semana e dicas de moda. Mas a questão é quem está dando dicas aos homens? Eu escuto reclamações e questionamentos de homens casados ou que tem namoros longos dizendo "o sexo não é mais o mesmo"... Claro que muitos desses comentários eu escuto indiretamente por fontes inimagináveis. Acho que eu tenho cara de alguém que gosta de ouvir lamentações alheias... Bom, mas voltando ao assunto, as mulheres leem tantas dicas de sexo que poderiam dar aulas teóricas. Claro que na prática existem muitos outros problemas como pudores e tabus que temos que enfrentar praticamente sozinhas. Com relação à prática sexual eu tenho várias indagações.

É muito fácil estimular um homem, mas será que os homens sabem estimular uma mulher? Na teoria todos são bons de cama, fodões e etc, mas será que na hora H o cara não fica se achando o dono do harém e não faz nada do que diz ter aprendido? Eu ouvi de uma amiga bem mais velho que o seu ex-marido, que dava uma de fodão comedor e bom de cama não sabia sequer onde era o clitóris dela. Eu perguntei então "vc não explicou?" Ela disse que era impossível que ele era soberbo e orgulhoso demais para ouvir. Depois, quando ela não quis mais ele se separou queixando-se cheio de razão que ia procurar alguém que gostasse de sexo. Ela achou graça, ele ia procurar alguém que gostasse de sexo, mas ele não ia achar, afinal, não sabia fazer. Uma outra amiga minha mais velha casou virgem com o marido e foi descobrir depois de anos, assistindo filmes e lendo essas tais revistar que o casamento dela era uma merda. O marido gozava, virava para o lado e dormia. O pior é que ela ainda teve 4 filhos com ele.

Não pense que isso é exclusicidade da outra geração. Eu já tive amigas que os namorados não sabiam fazer nada para estimulá-las. O problema mais comum é a manutenção da vida sexual. Os homens levam o sexo mais para a monotonia da rotina que as mulheres. A maioria tem preguiça de passar a mão nas mulheres, acariciar e etc. No início do relacionamento tudo é novo e excitante, mas com o tempo o cara acha que descobriu o mapa ou o procedimento certo e o repete sempre. A pior coisa para uma mulher é pensar "Hoje ele vai querer. Vai começar assim, vai passar a mão em tal lugar, vai fazer isso, isso e aquilo e eu vou ter que gozar e depois lá vai ele". E nem a posição o cara muda. Tenho amigos que se queixam das namoradas e as vezes vem perguntar pra mim o que as mulheres deles tem. Claro que existem outras coisas que podem interferir na vida sexual de um casal, e eu procuro perguntar se a fulaninha não está com algum problema familiar, profissional, afinal é muito raro uma mulher fazer sexo para relaxar, ela tem que estar relaxada para fazer sexo e se o cara quiser tem que conseguir deixá-la relaxada, à vontade. Bom, mas pelo que eu escuto penso logo "vc é que deve ser o problema"... As vezes pergunto "Vc faz isso? Faz aquilo? Pega ela de surpresa? Sai da rotina?" Eles vão concordando até essa última parte depois desconversam e não respondem as duas últimas aí começam com a seguinte frase (pq no fundo só querem se eximir da culpa) "Não é nada disso, o problema é ela. Depois que a gente casou ou teve filho, ou mudou, ou se formou ela perdeu o interesse, não é mais como era antes". Eu realmente começo a concordar, mas não esponho mais meus argumentos. O cara não quer ouvir críticas. Se duvidar a mulher dele tentou falar, mas ele não ouviu, não entendeu.

Não dá pra falar a verdade nesses assuntos para um homem "Olha, vc é ruim de cama" ou "Vc se acomodou, piorou o desempenho". Tem que ir de mansinho, mas o cara pode não entender ou não querer ouvir. Se a mulher gostar do cara, vai começar a fingir, caso não queira se separar dele, mas pensa na insatisfação dessa criatura. Eu me indago então porque as revistas femininas insistem em ensinar as mulheres a estimular os homens, fazer esse ou esse truque com ele, no que vai adiantar? Ela tbm tem que ser estimulada. E pensa que vc fazer no cara é uma dica para ele fazer o mesmo em vc que nada. A coisa que eu mais ouço minhas amigas reclamarem é que os homens não sabem fazer um bom sexo oral. E sabe o que eu recebo outro dia de um amigo? Uma postagem de um blog baseada num artigo científico falando sobre os benefícios para a fertilidade da mulher em engolir o sémen do parceiro. E daí? Desde quando satisfação sexual tem relação com fertilidade? Isso é pra quem quer ter filho e tirando os ditos religiosos a última coisa que as pessoas pensam ao fazerem sexo é na reprodução. Ela, na maioria das vezes, é um problema na hora do sexo. Tenho certeza que se o cara for gentil com a mulher nem precisa usar argumentos científicos para que ela realize uma fantasia dele, basta aplicar a lei da reciprocidade. Eu continuo me perguntando quem é que tá precisando de dica de sexo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Cansaço

Até a inspiração cansou. Tudo cansou. O cérebro pensa coisas fantásticas e na hora de escrever... cansou! Pensar vai em outra coisa, cansou de ficar preso no pensamento. E eu no meu tempo divido banho e confinamento. Não consigo relaxar blogando e o blog vai ficando... Eu realmente precisava continuar postando, mas infelizmente tenho que sentar aqui e fazer uma coisa somente. Ai ai.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Treinando, tricotando, panicando

"O mais difícil não é a queda, é a aterrissagem" Vi isso num filme, La Haïne. Me lembrei daquela outra que também ajuda muito: "Pra baixo todo santo ajuda!", como se alguém precisasse de ajuda pra descer. Todo mundo sabe que o mais difícil é subir. Pra baixo sempre se pode rolar. O bom da queda é que não tem como dar errado. Se vc está caindo é porque já deu errado. E eu, será que conseguirei não me "panicar", como diriam os franceses? Entrar em pânico eu provavelmente não vou, mas conseguir desenrolar aquele emaranhado de idéias talvez não seja fácil. O bom ou o ruim é que muito gente boa vai estar nos mini cursos e não vai ver as comunicações. O ruim mesmo vai ser se os toras acharem que não precisam fazer mini cursos e decidirem assistir a minha palestra...

Boa noite, colegxs!
Vou... estudar. :/

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Espaços da identidade

Lembram de um post onde eu perguntava como os espaços poderiam esabelecer identidades. Ou melhor dizendo, como os espaços seriam importante para o estabelecimento das identidades individuais? Bom, como uma neurastênica reflexiva eu não poderia deixar de refletir sobre uma questão assim posta.

O meu artigo ficou pronto, mas eu não vou posta-lo aqui pq não posso, mas vou dialogar com vcs através das leituras q eu fiz. Uma deles era uma leitura do mesmo livro que eu analizei no meu artigo: Relato de um certo Oriente, do Milton Hatoum. Nesse outro artigo a autora afirma que o romance é uma busca pelas memórias que definiriam a identidade da narradora e das outras personagens. A narradora no final do livro conseguiria reestabelecer sua identidade devido à busca das memórias de sua família ela acaba construindo um rosto de mulher com as sobras dos papéis onde anota os relatos e que não conseguem contá-los numa ordem cronológica. Bom, eu discordo. Acho que nossas lembranças mais marcantes da infância são dos lugares onde tivemos as experiências. Elas são mais concretas quando tem relação com o espaço. O espaço que faz a ligação entre as memórias e a realidade. O espaço tem a característica do concreto. Quanto mais vc tem coordenadas, localizações mais palpável se tornam as lembranças. Essa é a relação dos espaços com o estabelecimento da indetidade para mim.

"O território (...) como fruto da interação entre relações sociais e controle do/pelo espaço, relações de poder em sentido amplo, ao mesmo tempo de forma mais concreta (dominação) e mais simbólica (um tipo de apropriação)." (HAESBAERT, 2004, p. 235)

“O espaço no qual vivemos, pelo qual somos atraídos para fora de nós mesmos, no qual decorre precisamente a erosão de nossa vida, de nosso tempo, de nossa história, esse espaço que nos sulca é também em si mesmo um espaço heterogêneo”
(FOUCAULT, p. 414)

“(...) e pensei em como é desagradável ser trancada do lado de fora; e pensei em como talvez seja pior ser trancada do lado de dentro; e, pensando na segurança e na prosperidade de um sexo e na pobreza e insegurança do outro, e no efeito da tradição na mente de um escritor, pensei finalmente que era hora de recolher a carcaça amarfanhada do dia, com suas impressões e sua raiva e seu riso, e atirá-la num canto.” (WOOLF, p. 33)

“Pensei na tua repulsa a esta terra, na tua decisão corajosa e sofrida de te ausentar por tanto tempo, como se a distância ajudasse a esquecer tudo, a exorcizar o horror: estes molambos escondidos no mundo, destinados a sofrer entre santos e oráculos, testemunhas de uma agonia surda que não ameaça nada, nem ninguém: a miséria que é só espera, o triunfo da passividade e do desespero mudo. (...) Eu, ao contrário, nunca pude fugir disso. De tanto me enfronhar na realidade, fui parar onde tu sabes: entre as quatro muralhas do inferno”. (HATOUM, 2008, p. 120)

E pra vc, quais são as lembraças mais importantes da sua vida, elas tem um local?